Austrália, Classificação

E a chuva veio.

O mais legal da chuva é que ela traz uma enorme dose de imprevisibilidade sempre que aparece. E isso, geralmente, é o que torna um treino ou corrida bons, pois foge da rotina, e tudo o que foge da rotina é mais legal de se ver.

Mas eu sinto uma pontada de desapontamento. Afinal, a primeira classificação do ano seria a confirmação mais clara de qual nova ordem estaria se formando. Depois que toda aquela água caiu em Albert Park, porém, pouco pôde-se concluir sobre o resultado.

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Austrália, TL3

Lembram que comentei que poderia ser um passeio da Mercedes? Agora estou mais convicto.

Rosberg fez 1m29s375 sem nenhuma dificuldade. Seria seguido tranquilamente por Hamilton, se este não cometesse um erro em sua tentativa de volta rápida. Restou pra Button o segundo lugar, 1,4s atrás!

A Williams, finalmente, pareceu dar sinais de que está ainda guardando algo. Vi Massa começar voltas muito boas, que seriam tranquilamente próximas às das Mercedes, com ambos os tipos de pneu. O brasileiro, porém, sempre tirou o pé no final. Não fica claro se foi erro, pois a transmissão não mostrou. Pode ser ajuste do carro também, pois Mercedes e Ferrari simplesmente vão muito melhor no 3º setor do que os outros.

A Williams, porém, vai ter que remar mais um pouco: um problema no câmbio de Bottas fará com que a equipe tenha que trocar a peça do finlandês, e ele já começa com 5 posições a menos o treino de classificação. Gutierrez também sofreu com problemas de câmbio.

Além disso, notei uma dificuldade tremenda para os pilotos na frenagem da curva 8. Vários passaram reto, e alguns mais de uma vez. Pode ser efeito do novo sistema eletrônico, que controla a frenagem das rodas traseiras.

De resto, sem mais sombra de dúvidas, deve dar Hamilton para a pole. Rosberg logo atrás. Williams pode beliscar ali um 4º ou 5º lugar, no meio de Ferraris e McLarens e RedBulls. Force India pode se intrometer. O resto não passa do Q2. Isso, claro, se não vier a chuva.

Mas daí, só saberemos daqui 2 horas. E nem esperem mais textos de madrugada, só vou conseguir ver o treino e nada mais (isso se não capotar no meio). E, afinal, classificação só vale quem é mais rápido mesmo, não tem muito o que se analisar.

Falo sobre ela mais tarde, depois de um belo descanso.

Austrália, sexta-feira – Mais do mesmo

Quando é que a gente vai aprender a parar de superestimar resultados de pré temporada?

O ano começando, mudanças radicais, é de se esperar que as equipes mostrem desempenhos parecidos na primeira corrida. E como todo mundo acreditava que seria assim…

Enfim, não dá pra dizer também que tudo correu fora do esperado. Mercedes parece confirmar o status de favorita. E absoluta. Perguntem pra Jenson Button. “A Mercedes está 1s mais rápida que o resto”. Eu hein, isso que é otimismo.

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Aquecendo

Algumas rápidas aqui, enquanto estamos há algumas horas do início das atividades em Melbourne:

– A FIA decidiu por alterar o formato do treino classificatório. A partir de agora, o Q1 terá duração de 18 minutos, enquanto o Q2 aumentará para 12. O motivo é que os 10 melhores agora garantirão um jogo de pneus extra para pole! O jogo só vale para a volta de classificação, sendo devolvido logo após o treino, e os pilotos do Q3 passarão a iniciar as corridas com o composto que usaram em sua melhor volta do Q2. Assim, espera-se que haja menos estratégias de poupar pneus para a corrida nas sessões do Q2. Boa, FIA!

– Ao mesmo tempo, a FIA prometeu ser bastante exigente quanto a nova regra de limite de combustível. “O limite é de 100 kg. Não há tolerância para quem passar disso. Estamos confiantes de que os métodos de medição que temos funcionam. Eles estão sempre trabalhando com as informações dos injetores, garantindo que a conta esteja certa”, afirmou Charlie Whiting, diretor de prova da F1.

Desmistificando – Economia de combustível

O que mais vejo em sites especializados, que cobrem a F1 diariamente, tanto no nosso país como no exterior, é o imenso foco que é dado nas novas regras relativas ao uso de combustível. O senso comum aponta para níveis alarmantes de economia, inclusive críticas de pilotos e dirigentes sobre os carros não andarem mais “no limite”.

O que eu realmente acho? Que talvez estejamos vendo posições extremamente conservadoras e pouco realistas. Mas não ficarei só em achismos, pois tudo que eu falo, eu provo, como farei nos próximos parágrafos.

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HI-TECH – O novo (e complicado) sistema propulsor da F1

Estamos há pouco menos de uma semana para a primeira corrida da temporada! Por mais que pareça faltar pouco, ainda há um tempo considerável para comentar sobre alguns assuntos interessantes. Deste modo, iniciarei com a coluna HI-TECH, onde procurarei detalhar partes do regulamento técnico ou mesmo componentes do carro e como eles funcionam em seus detalhes.

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Dry Williams

Como muita gente já sabia, Williams e Martini haviam fechado um acordo de patrocínio para a próxima temporada, como forma de celebrar os 150 anos da marca de bebidas.

O anúncio oficial, porém, foi dado somente hoje. Junto com a nova pintura oficial do carro, que foi mais ou menos o que todos esperavam que seria também.

Achei fantástico.

Mais fotos e cobertura do anúncio no Twitter da Williams F1.