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Nada feito

O tribunal da FIA se reuniu hoje para discutir a apelação da Red Bull quanto a sua desclassificação no GP da Austrália, por problemas alegados no fluxômetro de combustível. A decisão: manteve-se a posição dos comissários da referida etapa.

Nenhuma surpresa grande, tendo em vista que a FIA, ainda antes do início da temporada, declarou que seria extremamente rígida quanto à regra do controle de fluxo de combustível. Mesmo tendo alegado que sua unidade tivera vários problemas durante o final de semana e que tais fatos haviam sido alertados à entidade, a Red Bull não conseguiu convencer os integrantes do tribunal, que ainda atentaram ao fato de que as medições, além de “excederem constantemente o limite”, também “apresentaram informações diferentes durante os treinos e corrida, ainda que a unidade de potência não havia sofrido alterações”.

A FIA, ao meu ver, optou por não dar o braço a torcer na hora certa. Tivesse reconhecido o recurso, abriria a possibilidade de contestação de várias outras equipes, que passariam a tentar também utilizar de medidores próprio e, consequentemente, perdendo o controle sobre tal fato.

À Red Bull resta, agora, lamentar o ocorrido e seguir em frente.

Aquecendo

Algumas rápidas aqui, enquanto estamos há algumas horas do início das atividades em Melbourne:

– A FIA decidiu por alterar o formato do treino classificatório. A partir de agora, o Q1 terá duração de 18 minutos, enquanto o Q2 aumentará para 12. O motivo é que os 10 melhores agora garantirão um jogo de pneus extra para pole! O jogo só vale para a volta de classificação, sendo devolvido logo após o treino, e os pilotos do Q3 passarão a iniciar as corridas com o composto que usaram em sua melhor volta do Q2. Assim, espera-se que haja menos estratégias de poupar pneus para a corrida nas sessões do Q2. Boa, FIA!

– Ao mesmo tempo, a FIA prometeu ser bastante exigente quanto a nova regra de limite de combustível. “O limite é de 100 kg. Não há tolerância para quem passar disso. Estamos confiantes de que os métodos de medição que temos funcionam. Eles estão sempre trabalhando com as informações dos injetores, garantindo que a conta esteja certa”, afirmou Charlie Whiting, diretor de prova da F1.